Ribeirão Preto está entre 10 cidades com etanol mais caro do estado de SP, aponta ANP


Preço médio do combustível é de R$ 3,72, segundo levantamento. Custos com operação explicam valor elevado, segundo entidade que representa postos na cidade. Ribeirão Preto está entre as 10 cidades de SP com etanol mais caro, diz ANP
O preço médio do etanol em Ribeirão Preto (SP) é um dos dez mais caros do estado de São Paulo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo o levantamento mais recente da agência, em ribeirão o litro do combustível tem valor médio de R$ 3,72.
Cidades com etanol mais caro no estado:
Lins: R$ 3,95
Barueri: R$ 3,91
Guarujá: R$ 3,91
Itapetininga: R$ 3,91
Matão: R$ 3,86
Tatuí: R$ 3,84
Amparo: R$ 3,80
Santos: R$ 3,78
Mogi Guaçu: R$ 3,74
Ribeirão Preto: R$ 3,72
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Na região, Franca tem o produto vendido, em média, a R$ 3,44, enquanto que em Sertãozinho chega a R$ 3,54 e a R$ 3,40 em Bebedouro.
Na capital paulista, por exemplo, o valor médio é de R$ 3,19, enquanto que em Campinas chega a R$ 3,48.
Bomba de combustível em posto de Ribeirão Preto
Reprodução/EPTV
O coordenador do Núcleo Postos, entidade de reúne 100 estabelecimentos de Ribeirão Preto, diz que a diferença de preço pode ser explicada por vários fatores, entre eles o custo de operação.
“O custo operacional em uma cidade pequena é bem menor, chega a até 30% em alguns casos do que em um grande centro como Ribeirão Preto. Isso também justifica uma diferença entre 2% e 3%. Já o volume de combustível que esses grandes centros [São Paulo e Campinas] vendem por posto revendedor é muito maior do que o volume vendido em Ribeirão preto. Isso pode ser uma explicação para essa diferença de preço que ocorre acima dos 3%”, afirma Fernando Rocca.
O economista Fábio Gomes acredita que o valor do combustível em Ribeirão Preto deveria estar menor.
“Como se trata de um produto homogêneo, o que diferenciaria o preço seria o custo de transporte. Mas, como estamos próximos de uma região produtora, a gente não esperaria um preço mais elevado em Ribeirão Preto.”
Ele afirma também que a disputa pelos clientes ajudaria a reduzir o preço praticado nas bombas.
“Se eu quero atrair uma fatia maior dos consumidores, eu vou reduzir o meu preço. Eu vou ganhar menos no preço, mas vou ganhar mais na quantidade, com o volume no meu posto. Porém, se nenhum posto começa esse movimento, não há a chamada guerra de preços e eles continuam elevados”, diz.
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