Censo: Pedra Bela e Santo Antônio do Jardim são as únicas da região com mais homens que mulheres


Cidades da região de Campinas (SP) apresentam dados populacionais que vão na contramão do retrato brasileiro e regional, onde o percentual de habitantes do sexo feminino é maior. Pedra Bela (SP)
Reprodução/EPTV
Na contramão do retrato do Brasil e da própria região em que estão inseridos, os municípios de Pedra Bela (SP) e Santo Antônio do Jardim (SP), na região de Campinas, possuem mais habitantes do sexo masculino do que feminino.
As informações são do Censo Demográfico 2022, cujos dados sobre sexo e idade da população brasileira foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Percentualmente, Pedra Bela é a cidade da região de Campinas que tem a maior presença de moradores do sexo masculino, com 51,8% – eles são 3.400 dos 6.557 habitantes.
Em Santo Antônio do Jardim, a “vantagem” existe, mas é menor: eles representam 50,2% dos 6.126 habitantes, o que corresponde a 3.081 moradores do sexo masculino.
As duas cidades são as menores em números de habitantes entre as 31 da área de cobertura do g1 Campinas.
Na região, a média é igual a brasileira: 51,5% são mulheres. Dos 3,3 milhões habitantes, 1.731.324 responderam ao Censo que são do sexo feminino – de acordo com o IBGE, a orientação da coleta era a captação da opção correspondente ao sexo biológico do entrevistado.
g1 Censo 2022:Brasil mais velho e mais feminino
Veja, abaixo, informações e curiosidades sobre os municípios
Pedra Bela
Pertencente a região administrativa de Campinas, Pedra Bela, que fica a 112km da capital do estado, tem origem em um povoado que foi distrito de Bragança Paulista (SP). Foi emancipada em janeiro de 1964.
Localizada na Serra da Mantiqueira, a uma altitude média de 1,1 mil metros acima do nível do mar, o município tem, segundo a administração municipal, uma base econômica centrada na agropecuária.
Destaque para o cultivo de eucaliptos e a produção de carvão vegetal, além da suinocultura e a instalação de estabelecimentos que beneficiam o milho em produtos como fubá, farinha e canjica.
A cidade também atrai turistas pelas belas paisagens naturais, com cachoeiras e riachos, além de uma enorme tirolesa, com extensão de 1,8 mil metros, em um passeio que dura em média 1 minuto e 40 segundos e atinge velocidade média de 80 km/h.
Santo Antônio do Jardim
Santo Antônio do Jardim (SP)
Reprodução/EPTV
A origem de Santo Antônio do Jardim está ligada a fundação da fazenda Santa Bárbara do Jaguari Mirim, em 1816. Ao longo dos anos, a terra foi sendo vendida e dividida, até que em 1881, a então proprietária da área doou 10 alqueires para Santo Antônio (o santo), para a construção de uma capela e a formação de um povoado.
Segundo a prefeitura, somente em 1894, com a construção da capela a Santo Antônio, é que Santo Antônio do Jardim começou a se enquadrar como arraial. O distrito só foi criado oficialmente em 8 de novembro de 1915, e a igreja matriz foi levantada em 1927.
Uma curiosidade é que o distrito chegou a mudar brevemente de nome. Em 1944, passou a ser chamado de “Artemísia”, o que teria causado descontentamento nos moradores. No mesmo ano, uma lei aprovada em 30 de novembro restaurou o nome Santo Antônio do Jardim.
A emancipação política ocorreu em 30 de dezembro de 1953.

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