Funkeiro morto há cinco anos, Mr. Catra é revivido em álbum póstumo dedicado ao samba


Mr. Catra (1968 – 2018) na capa do álbum ‘Com todo respeito ao samba’, cuja primeira edição oficial sai no domingo, 5 de novembro
Divulgação
♪ Antes de ser projetado no universo do funk carioca, Wagner Domingues Costa (5 de novembro de 1968 – 9 de setembro de 2018), o Mr. Catra, surfou na onda do rock que se ergueu no Brasil ao longo da década de 1980 e, depois, migrou para o mundo do hip hop.
Entre batidas e rimas, Catra também se deixou seduzir pela cadência bonita do samba cultuado no Morro do Borel, onde nasceu o cantor e compositor carioca. Tanto que o artista promovia rodas de samba com amigos e parceiros na própria casa.
Esse Catra pagodeiro fica registrado postumamente no álbum Com todo respeito ao samba, gravado em Uberlândia (MG) com produção musical de Pedrinho Ferreira, ex-diretor musical do grupo de pagode Só pra Contrariar.
O disco teve edições extraoficiais em 2012 e 2015, mas nunca foi lançado comercialmente. A primeira edição oficial do álbum Com todo respeito ao samba chega ao mundo digital no domingo, 5 de novembro, dia do 55º aniversário do artista, morto há cinco anos.
No disco, posto no mercado pelo selo Labidad, Catra transita pelo samba de cadência mais tradicional, pelo pagode romântico e pelo samba-rock.
O repertório do álbum inclui temas autorais de Catra. São os casos de Ela vacilou, Não pode parar, Que delícia, Se dê valor e Preta luxo, parceria do artista com Márcio Local.
Compositor recorrente no disco, Local também assina Ela adora, Happy endings e Swing 021, além de Evolução, em parceria com Filipe Domingos.
Mangueira é uma mãe (Serginho Meriti e Claudinho Guimarães, 2007) – samba já gravado por Alcione no álbum De tudo que eu gosto (2007) – e Azul bebê (Pedro Ferreira e Lourenço) completam o repertório do álbum Com todo respeito ao samba.
Capa do álbum ‘Com todo respeito ao samba’, de Mr. Catra
Divulgação
Adicionar aos favoritos o Link permanente.