Filme de conscientização sobre o greening pede urgência para o setor


Peça aborda a mudança de atitude no controle do psilídeo e reforça necessidade de fazer a rotação dos modos de ação dos inseticidas para que as aplicações sejam eficazes
Crédito: Divulgação
O Fundecitrus lançou o filme institucional de conscientização “Urgência”, em mais um desdobramento da campanha “Greening é coisa séria”, que começou a ser veiculada em fevereiro de 2022, tendo como embaixador o apresentador Rolando Boldrin.
No filme “Urgência”, dez representantes do setor citrícola – Lourival Carmo Monaco (presidente do Fundecitrus), Dirceu Mattos Jr. (diretor do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC), Marcos Fava Neves (professor da FEA/USP e da FGV), Ibiapaba Netto (diretor-executivo da CitrusBr), Lauro Rodrigues Nogueira Júnior (pesquisador da Embrapa Territorial), Celso Omoto (professor da Esalq/USP), José Henrique de Paula (citricultor), Juliano Ayres (gerente-geral do Fundecitrus), Margheritta Fasanella Generali (citricultora) e Sandra Regina Fasanella Ferreira (citricultora) – falam sobre as dimensões econômicas, sociais, ambientais e históricas da citricultura de São Paulo e Minas Gerais, apontando tudo que está em risco caso o greening não seja controlado imediatamente.
Para o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, o greening não é só um problema fitossanitário, é também um problema econômico e social.
“É uma doença que elimina pomares e empregos. Por isso, temos de envolver toda a sociedade no enfrentamento do greening”, diz Monaco.
O levantamento de greening do Fundecitrus, divulgado em agosto, mostrou que a incidência da doença no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo e Sudoeste Mineiro cresceu 56%: subiu de 24,42%, em 2022, para 38,06%, em 2023.
Além da suspensão temporária do uso de piretroides e neonicotinoides e da rotação dos modos de ação dos inseticidas usados para controlar o psilídeo, o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, diz que devem ser observadas ainda a frequência das aplicações (com intervalo máximo de dez dias entre uma pulverização e outra), a qualidade da cobertura, a verificação da qualidade das aplicações e a eliminação de plantas doentes.
“O greening é a doença mais devastadora da citricultura. O controle dessa doença não pode ser nota 9,9. Tem de ser nota dez. Nós temos de ser perfeitos. E já.”, afirma. “O tempo não é mais um aliado nosso. Ao contrário: o tempo agora é mais um inimigo”, completa.
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