Moradores encontram lixo hospitalar em frente a condomínio no Centro de São José


O material foi recolhido pela Vigilância Sanitária, mas, até o momento, não há informações sobre a origem do produto. O lixo foi recolhido por uma equipe da Vigilância Sanitária
Arquivo Pessoal/Maria Laura Ribeiro
Moradores de um condomínio da região central de São José dos Campos (SP) encontraram lixo hospitalar espalhado em uma calçada na manhã desta sexta-feira (3). A origem do material ainda é desconhecida.
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O local onde o resíduo foi encontrado fica na Travessa João Dias, na região central da cidade. Nos registros feitos por uma moradora é possível ver várias seringas usadas, ampolas para armazenar sangue após a coleta e muito sangue espalhado.
“Foi um susto. A gente acordou e encontrou aquela caixa com várias seringas cheias de sangue. Nunca tinha visto nada igual. É muito perigoso alguém mexer ali e se machucar. Não tivemos nem coragem de pegar e tirar dali porque havia muito sangue”, afirmou Maria Laura Ribeiro, moradora do prédio.
A origem do lixo ainda é desconhecida
Arquivo Pessoal/Maria Laura Ribeiro
Segundo o relato dos moradores, a prefeitura foi acionada pelo telefone 156 por volta das 7h, e uma equipe da Vigilância Sanitária recolheu o material cerca de duas horas depois.
“Eu e outros moradores chamamos a prefeitura e eles demoraram duas horas para chegar. Enquanto eles não chegavam, ficamos ali para evitar que alguém mexesse e se machucasse”, disse Maria Laura.
O g1 acionou a prefeitura de São José dos Campos sobre a situação, mas não deu detalhes sobre o atendimento.
Como é o descarte de resíduo hospitalar
Seringas, agulhas e ampolas de vidro são exemplos de materiais perfurocortantes que fazem parte de um grupo de produtos que não podem ser descartados em lixo comum por serem capazes de cortar ou perfurar.
Além disso, esse tipo de resíduo, se não armazenados da forma correta, causa o risco de contaminação a várias doenças, como HIV e hepatites.
Segundo a Fiocruz, os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente em caixas amarelas colocadas em sacos brancos e com o símbolo de risco biológico.
Apenas empresas especializadas podem recolher lixo hospitalar, mas é de responsabilidade da dona do material indicar qual a empresa deve coletar esses materiais.
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