Após ficar um ano sem empresa para manutenção, Taubaté tem 2,5 mil pontos sem iluminação pública


Em outubro, a gestão municipal assinou contrato com a empresa vencedora de uma licitação, mas os problemas ainda não foram resolvidos. Taubaté tem 2.500 pontos sem iluminação pública
Depois de ficar um ano sem uma empresa responsável pelo serviço de manutenção da iluminação pública, Taubaté tem cerca de 2,5 mil pontos da cidade no escuro atualmente.
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O contrato com a última empresa responsável pelo setor acabou em outubro do ano passado. Um ano depois, a prefeitura conseguiu definir uma nova empresa para assumir o serviço – leia mais detalhes abaixo.
Apesar disso, os problemas ainda não foram resolvidos. Isso porque, durante esse longo período, a própria gestão municipal assumiu o serviço de forma emergencial, mas não deu conta de resolver todos os pontos com lâmpadas queimadas.
Praça Benedito Cardoso fica no escuro em Taubaté
Leandro Alves/Vanguarda Repórter
De acordo com a prefeitura, desde outubro do ano passado, foram registradas 8,6 mil ordens de serviço na iluminação pública. Do total, 6,1 mil foram revolvidos.
Com isso, cerca de 2,5 mil reclamações registradas na administração municipal não foram atendidas. Um desses locais é a praça Benedito Cardoso, que fica no escuro durante a noite.
“A gente gosta de ficar sentada nos bancos da praça. As crianças gostam de brincar também, principalmente com o calor que faz. E é perigoso (ficar desse jeito)”, lamenta a artesã Maria Davina Rangel.
Iluminação pública em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
Outros pontos de iluminação pública sem manutenção estão no bairro do Cecap, onde mora a dona de casa Maria de Lourdes dos Santos Machado. Ela afirma que comprou uma lâmpada e instalou por conta própria na frente de casa para diminuir a escuridão.
“Eu tive essa ideia por conta das crianças que chegam de noite. Fica muito escuro e muito perigoso. Às vezes até mexem no portão (das casas) e a gente fica com medo.”
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Quando o problema será resolvido?
De acordo com o secretário de Serviços Públicos de Taubaté, Rodrigo Luis Silva, a nova empresa contratada para assumir a manutenção da iluminação pública da cidade, Engeluz, vai começar a operar na próxima segunda-feira (6).
Em entrevista à TV Vanguarda, ele explicou que, assim que a operação for iniciada, a prioridade será justamente reestabelecer os 2,5 mil pontos que precisam de manutenção.
“Pedimos a prioridade da empresa para esses 2,5 mil pontos em escuro, então vão fazer uma força-tarefa de 100 a 150 pontos diários para corrigir. Então acredito que em novembro isso se resolva e depois partimos para a manutenção de problemas pontuais”, explica.
Iluminação pública em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
A prefeitura promete que o problema não vai se repetir. Isso porque planeja abrir licitação antes do contrato com a empresa acabar – daqui 12 meses – para evitar que a cidade fique tanto tempo sem uma contratada para administrar o serviço.
“Acredito que daqui para frente nós não vamos cometer os mesmos erros. Quando estiver faltando cinco ou seis meses para terminar o contrato, já disparamos uma nova licitação para que a população não fique sem uma empresa para administrar a iluminação da cidade.”
Contrato
Depois de um ano, a Prefeitura de Taubaté assinou contrato com uma empresa para prestar o serviço de iluminação pública na cidade.
Taubaté contrata empresa para iluminação pública
O município estava desde outubro do ano passado sem uma empresa responsável pelo serviço. Desde então, os trabalhos têm sido feitos de forma provisória por servidores públicos. O contrato com a empresa vencedora, a Engeluz, foi assinado no dia 25 de outubro.
O acordo de R$ 2,26 milhões – o valor máximo previsto pela prefeitura era de R$ 7,5 milhões – é válido por 12 meses e prevê o fornecimento de mão de obra e materiais por parte da contratada, que fornecerá quatro equipes por dia para os preparos necessários na rede de iluminação pública.
Essa foi a quarta tentativa da prefeitura de contratar uma empresa especializada. As outras três – em fevereiro, junho e julho deste ano – foram barradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), que apontou irregularidades nos editais.
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