Criança é levada ao hospital após ingerir 11 comprimidos de anticoncepcional em escola de MG; cartela estava em um trabalho escolar fixado na parede


Em contato com a diretora da escola onde a criança estuda, ela informou ao g1 que pela manhã a professora de ciências aplicou um trabalho de métodos contraceptivos para o 8º ano, e que o cartaz produzido durante a aula tinha sido fixado na parede. Na parte da tarde, a menina pegou a cartela e ingeriu os comprimidos. Escola está localizada no Bairro Dente Grande
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Uma criança, de sete anos, foi levada ao hospital nesta quinta-feira (26) após ingerir 11 comprimidos de anticoncepcional dentro de uma sala de aula, em Janaúba.
Conforme o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, a mãe da criança disse que por volta das 17h40, a diretora da escola ligou dizendo que a menina tinha ingerido os comprimidos de uma cartela que estava colada em um cartaz de trabalho escolar fixado na parede da sala de aula. A mulher disse que como estava trabalhando, pediu a avó da criança para ir buscá-la na escola. Como a menina começou a passar mal, foi levada pela avó para o Hospital Regional de Janaúba.
Em contato com a diretora da escola onde a criança estuda, ela informou ao g1 que pela manhã a professora de ciências aplicou um trabalho de métodos contraceptivos para o 8º ano, e que o cartaz produzido durante a aula tinha sido fixado na parede, como normalmente acontece com os cartazes feitos pelos alunos. Foi observado que faltavam 13 comprimidos na carte, dois foram encotnrados no chão e o restante foi engolido pela menina. “Segundo a criança, ela ingeriu porque queria experimentar, mas não sabia do que se tratava. Assim que percebemos, demos todo o suporte, orientamos e explicamos para ela que não podia. Até o momento que ela foi levada pela avó não estava sentindo nenhuma dor. Mas, de acordo com a avó, no caminho, a menina começou a sentir um pouco de dor na barriga e a ter ânsia de vômito. Mesmo após a criança ser levada da escola, ficamos disponíveis caso precisasse de alguma assistência “.
A família informou que a crinaça foi medicada e já está em casa. O g1 também entrou em contato com o médico pediatra, Mariano Fagundes, para entender sobre os possíveis riscos da ingestão do medicamento que a menina ingeriu. Segundo o especialista, a situação não oferece riscos à longo prazo. “Esse medicamento tem baixo teor de hormônio, dose que é absorvida rapidamente pelo metabolismo. O máximo que ela pode sentir é vômito e náusea nas próximas 24 horas após a ingestão. É recomendável que os pais observem os sintomas por precaução, mas ela não corre nenhum risco de ter o quadro agravado”.
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