Após relatos de mau cheiro, mulher é encontrada morta e embaixo de pedras na casa onde morava; filho foi preso


Segundo a PM, perícia atestou que vítima apresentava um corte na cabeça e outro na orelha, uma foice foi apreendida na casa do filho dela. Crime ocorreu em Monte Azul (MG). Foice apreendida pela PM na casa do suspeito
Polícia Militar
Um homem foi preso após a mãe dele ser encontrada morta na comunidade de Riachinho, zona rural de Monte Azul, nessa quinta-feira (19). O corpo foi encontrado no quintal da casa dela, embaixo de várias pedras. Uma foice que pode ter sido utilizada no crime foi apreendida.
Equipes da Polícia Militar foram até a casa da vítima, que estava sumida há alguns dias, após receberem informações de que saía um mau cheiro da residência. Pelo muro, visualizaram algumas pedras sobrepostas e parte da cabeça de uma pessoa. Além disso, havia marcas de sangue pelo local. Diante da suspeita de homicídio, a perícia da Polícia Civil foi chamada.
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Como um filho da mulher morava perto da residência, os policiais foram até a casa dele. De acordo com a PM, antes mesmo de ser informados sobre a morte, o homem já perguntou se eles queriam saber sobre sua mãe. Além disso, ao ser questionado sobre uma moto que estava no local, mencionou que havia feito a compra do veículo quando ela ainda era viva.
Segundo a PM, uma irmã da vítima relatou que ela não deixava a chave de sua casa com ninguém, mas a chave do imóvel foi encontrada com o filho dela. Essa mesma testemunha falou que o último contato que teve com ela foi na última terça (18), quando a viu online no Whatsapp, por volta das 19h40. Por meio da análise de câmeras, os militares viram que o homem foi visto saindo da casa da mãe por volta desse horário e nesse mesmo dia.
Outras testemunhas ainda relataram à PM que ele foi visto carregando uma foice pela comunidade e que ele entrou na residência da mãe após seu sumiço. A ferramenta estava com marcas de sangue e foi recolhida.
Conforme a PM, o perito afirmou que a vítima apresentava um corte profundo na cabeça e outro na orelha e que o homicídio havia ocorrido há mais de 48 horas. Ele ainda afirmou que embora o local estivesse com várias marcas de sangue, havia indícios de que alguém teria feito uma limpeza. Como os ferimentos eram compatíveis com a foice encontrada, foi determinada a apreensão do objeto.
Apesar de ter negado que cometeu o crime, o filho da mulher foi conduzido à delegacia por apresentar falas desconexas e contraditórias sobre o fato.
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