‘Coroação do meu trabalho,’ diz mineira selecionada pela primeira vez para expor quadros no Carrousel du Louvre, em Paris


Érika Gariglio, de São Gonçalo do Pará, se descobriu artista plástica após trabalhar com confeitaria. Artista plástica de São Gonçalo do Pará vai expor obras em Paris
A mineira Érika Gariglio está em Paris para a sua primeira exposição de arte no Carrousel du Louvre, espaço anexo ao famoso Museu do Louvre. A artista plástica, que é de São Gonçalo do Pará, embarcou para a França na quarta (18) e a exposição dos seus trabalhos começou na sexta-feira (20).
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A experiência de ter duas obras selecionadas para serem expostas no maior berço cultural do mundo, representa a realização de um sonho para Érika. Ao g1, ela conta que recebeu a notícia com bastante surpresa.
“Realmente é a coroação do meu trabalho e uma grande realização”, comemora.
Sobre a seletiva, ela contou que não sabe ao certo quantas pessoas participaram, mas todo o trabalho foi feito por uma equipe que fica em São Paulo e foi responsável por avaliar e selecionar as obras que estão representando um pouco da arte brasileira na Europa.
“Foram vários artistas brasileiros, pessoas muito talentosas pelo que eu já vi. E algo que eu ainda não tenho total clareza da dimensão, tenho uma expectativa muito boa, estou muito feliz”, afirmou.
A artista contou ao g1 que a inspiração para criar as obras selecionadas para a exposição foram dois elementos do qual ela vivencia e gosta.
“As obras que eu coloquei na exposição retratam duas estações do ano, com significado de beleza e sensualidade feminina. É um tema que tem a ver com sensualidade e flores”.
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Erika Gariglio posa em frente aos seus dois quadros que estão em exposição na Europa
Arquivo pessoal
Da confeitaria ao dom de pintar telas
Do dom para fazer doces ao talento para pintar quadros: segmentos distintos, mas que levaram Érika a se descobrir como artista plástica. Ela começou na área da confeitaria e fazia dos doces e bolos verdadeiras obras de arte.
“Eu queria muito mais que um doce, comer com os olhos primeiro. Então eu buscava técnicas de diferenciar aquele doce, para pessoa falar assim: ‘é um bibelô ou um doce?’. Para mim, tinha que ter um aspecto bem artístico e, então, eu comecei a pintar nos doces para diferenciar, porque o molde todo mundo faz, mas a pintura fica bem diferenciada”.
Érika morava em Divinópolis quando tinha a confeitaria, mas com o retorno para a terra natal, decidiu encerrar a confeitaria e se dedicar a obras de arte através das telas.
“Tenho certeza que se a pessoa tem o dom da arte ela tem que investir, porque a arte é beleza. A humanidade é humana por coisas belas, por arte e não por sermos simplesmente um ser na terra, um robô”.
No maior museu do mundo: artista de Uberlândia expõe duas telas no Carrousel du Louvre, em Paris
Érika transformava bolos em verdadeiras obras de artes
Reprodução/TV Integração
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