Empresa curitibana criou sacos plásticos que viram adubo


Conheça essa inovação sustentável que surgiu de uma parceria entre duas empresas de Curitiba Empresa curitibana criou sacos plásticos que viram adubo
Reprodução/Envato
A sustentabilidade e a inovação são inseparáveis. Afinal, para encontrarmos formas de diminuir o impacto negativo no meio ambiente, precisamos estar atentos às oportunidades de fazer diferente. E a ERT é um exemplo de empresa que entende bem esse conceito.
Em 2021, a empresa inaugurou a sua fábrica em Curitiba e, desde então, vem apresentando produtos revolucionários no mercado a partir de uma ideia central: dar fim ao plástico.
O impacto do plástico no meio ambiente e uma alternativa sustentável
O plástico é um dos principais vilões da sustentabilidade devido à sua alta demanda na indústria. Ao ser muito utilizado, pouco reaproveitado e descartado incorretamente, o material é acumulado em aterros e lixões. Nesses locais, o material pode levar cerca de 400 anos para se decompor, além de contribuir para a contaminação do meio ambiente.
Pensando nisso, a ERT criou um novo material, semelhante ao plástico, porém fabricado a partir de uma resina compostável. Ou seja, as sacolas plásticas, embalagens e descartáveis fabricados com esse bioplástico, após o descarte, são transformados em adubo em até 6 meses.
Nosso bioplástico tem começo e fim de vida sustentável. Em sua produção, não há adição de substâncias químicas nocivas e o descarte não contamina o solo, retornando ao meio ambiente em forma de adubo.
O diretor da produtora conta que o plano da ERT é chegar, até 2025, na produção de 35 mil toneladas da resina compostável, se tornando a principal alternativa para o plástico comum.
Resina compostável torna possível a produção de bioplástico
Divulgação/ERT
Parceria sustentável em Curitiba: sacos de lixo compostáveis
A partir do material sustentável, as possibilidades são diversas. E a Composta+, startup curitibana de gestão de resíduos orgânicos, encontrou uma grande oportunidade de parceria na ERT, afinal, as duas empresas levam a preocupação com o meio ambiente em sua essência.
A produtora passou a fabricar um saco de lixo, feito com resina compostável, e a Composta+ passou a utilizá-lo em sua operação. Assim, a gestora de resíduos, que coleta toneladas de orgânicos por toda a capital e região metropolitana, tem mais facilidade no processo e consegue realizar o tratamento de compostagem também nos sacos de bioplástico.
É uma parceria efetiva para garantir a diminuição do lixo que vai para os aterros, retornando ao consumidor e ao meio ambiente em forma de adubo.
Adubo orgânico gerado no processo de compostagem da Composta+
Composta+/RPC
Como também ser uma empresa sustentável?
O surgimento de empresas que levam a preservação ambiental em seu núcleo é um grande passo para alcançarmos um futuro mais sustentável. Mas as organizações que não são diretamente ligadas ao meio ambiente, também podem (e devem) fazer a sua parte.
Veja algumas ações ESG simples para empresas:
Diminuir a utilização de plástico nas embalagens de seus produtos, na realização do seu serviço ou nos brindes entregues aos seus clientes.
Optar por produtos reutilizáveis, a granel e ecológicos para a operação do negócio.
Realizar a destinação correta do seu lixo, direcionando para cooperativas de reciclagem e para a compostagem.
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