Expositores que participaram da Fenearte pela primeira vez planejam voltar


Para artesãos e empresários, contato direto com clientes e bom faturamento são atrativos. Empresária Juliana Accioly pretende voltar a expor na Fenearte
Penélope Araújo/G1
No último dia da 19ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), neste domingo (15), vários estandes da feira já estão vazios ou com promoções para vender todo o estoque. Para os artesãos, é uma oportunidade de garantir um bom faturamento, além de conhecer melhor os clientes. Por isso, os expositores ‘de primeira viagem’, que participaram pela primeira vez da feira, já planejam voltar na próxima edição.
Para a artesã Margarete Lins, que é do Recife, participar da Fenearte é um caminho sem volta. “É a primeira vez que venho e só posso dizer que a parte ruim da feira é que ela acaba”, brinca. Sua empresa, a ‘Presente com cheiro’, é especializada em sabonetes artesanais e decorativos. As peças custam a partir de R$ 15.
Margarete conta que vendeu milhares de unidades e teve um ótimo faturamento. “O retorno que temos aqui, em apenas doze dias, é gigantesco. Normalmente são meses para vender a quantidade que se vende durante a feira”, celebra a empresária, já pontuando que pretende continuar participando do evento.
Sabonetes artesanais e decorativos renderam bom faturamento na Fenearte
Penélope Araújo/G1
Também planejando participar das próximas edições da Fenearte, a pernambucana Juliana Accioly comemora os bons resultados. “Expor aqui superou minha expectativa. O faturamento ficou em torno de 50 mil reais, o que é um retorno muito bom em pouco tempo”, destaca Juliana.
Dona da ‘Oca de pano’, a empresária cria cabanas para crianças, feitas com madeira e tecido, além de almofadas infantis. Para ela, que normalmente vende os produtos online, a Fenearte é também uma oportunidade de conhecer a clientela e fazer mais contatos. “Aqui conversamos com as pessoas, recebemos encomendas, as crianças já brincam na oca, os pais conhecem quem faz o produto. É muito mais fácil fechar negócio assim, cara a cara”, explica ainda.
Onassis Felipe comemora ‘estreia’ de bons negócios na Fenearte e planeja participar das próximas edições
Penélope Araújo/G1
O administrador Onassis Felipe, proprietário da marca de roupas ‘Terno Olinda Style’, também estreou na Fenearte neste ano e comemora o resultado. “Pretendo vir sempre. Além de vender nosso produto, aqui a gente exporta nossa cultura para outros estados, outros países”, afirma. A marca produz camisas e camisetas com estampas inspiradas na cultura nordestina.
Para ele, o contato com clientes, que é potencializado pela feira, é fundamental. “A gente conversa, brinca, toma um cafezinho. Conhecer quem se identifica com sua marca é muito legal”, comenta ainda o empresário, acrescentando que as vendas foram ótimas, apesar de ainda não ter feito o balanço do faturamento.
Artesã paulista Mayra Wenzel vendeu quase todas as peças de couro que trouxe para a Fenearte
Penélope Araújo/G1
Artesãos de outros estados também já estão se planejando para voltar a participar da Fenearte. A paulista Mayra Wenzel, que fabrica bolsas com couro bovino, pretende voltar para São Paulo sem nenhuma mercadoria. “Como é a primeira vez que participamos da Fenearte, não tínhamos noção de como eram as vendas aqui. Por isso, trouxe 200 bolsas, de vários modelos. Até agora restaram 30 e a ideia é vender todas até o fim da feira”, aponta.
A organização da Fenearte estima que 282 mil pessoas passaram pela feira até o penúltimo dia de evento. Ao todo, foram cerca de 5 mil expositores, em mais de 800 estandes com produções artesanais local, de todos os estados do Brasil e de outros 22 países.
Almofadas e ‘ocas’ infantis renderam faturamento de R$ 50 mil a empresária na Fenearte
Penélope Araújo/G1
Adicionar aos favoritos o Link permanente.