Sabores regionais e internacionais movimentam gastronomia na Fenearte


Doces portugueses fazem sucesso no setor internacional. Público também pode provar dezenas de sabores de chocolate do Rio Grande do Sul. Doces portugueses fazem sucesso na Fenearte
Penélope Araújo/G1
Na 19ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), os visitantes também podem aproveitar para conhecer um pouco da culinária regional e internacional. É que além de artesanato, o evento reúne também expositores de comidas artesanais, de diversos estados do Brasil e também de outros países, como Portugal.
O doce português mais famoso é o pastel de belém, que é feito com massa folhada e recheio de nata e creme de leite. “Como ele é uma tradição de Portugal, é também o mais vendido. Ele é produzido em São Paulo, por mãos portuguesas, e têm o sabor de lá”, comenta a vendedora Maria Vera Chaves. A unidade custa R$ 10.
No estande, há ainda outras opções de pastéis, como o Santa Clara, que leva um recheio de fios de ovos, e os de banana e maçã. A olindense Larissa Alves, que visitou a Fenearte com a avó, Maria Dolores Silva, levou vários doces portugueses para casa. “Eu já conhecia, mas minha avó é quem mais gosta”, brincou a jovem.
Avó e neta fizeram questão de comprar pasteis de belém para saborear em casa
Penélope Araújo/G1
Para quem quer apreciar algumas das opções gastronômicas do estado, o estande da prefeitura de Agrestina, cidade do Agreste, vende o alfenim, doce de origem árabe que é tradição na cidade. “O alfenim veio para o Brasil com a colonização, e lá a nossa cidade é onde ele é mais famoso, já é típico de lá”, explica a diretora de turismo do município, Anayran Santos.
O doce é feito com água, açúcar, limão e um pouco de goma de mandioca. Após fazer a massa, o quitute é moldado em formatos de flores, aves, cavalos, cachimbos e outras imagens da cultura nordestina. Como conta Anayram, o alfenim só é feito por duas famílias em Agrestina. “São mas de 150 anos de produção, mas são poucas as pessoas que sabem como fazer o doce”, revela ainda.
Chocolates produzidos em Gramado são vendidos em dezenas de sabores diferentes, como damasco e café
Penélope Araújo/G1
Já no estande da gastronomia de Gramado, no Rio Grande do Sul, diversas opções de culinária: estão à venda doze tipos de queijo e lombo e mais de quarenta sabores de chocolate, entre barras e trufas, além de vinhos. “Nós produzimos o chocolate, em Gramado, e representamos também produtores de vários lugares, como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina”, pontua o vendedor Ronaldo Castilho.
Para o comerciante, os bombons fazem sucesso pela qualidade. “Todos são feitos do próprio cacau e são de chocolate ao leite, sem levar nenhuma gordura hidrogenada. É o sabor tradicional do chocolate”, detalha Castilho.
Com formatos inspirados na cultura nordestina, alfenim é tradição na cidade de Agrestina
Penélope Araújo/G1
Alimentação
Além das opções dos estandes, os visitantes da Fenearte também podem apreciar a gastronomia regional na praça de alimentação do evento. Ao todo, são doze restaurantes, com comidas como acarajé, macaxeira, fava, pastel, hambúrguer e até comida chinesa e coreana. Na área interna do Centro de Convenções, há também opções de refeições como cozido e tapioca, em restaurantes no mezanino e no piso inferior.
A Fenearte segue até este domingo (15), funcionando das 10h às 22h. No fim de semana, os ingressos custam R$ 12 e R$ 6 (meia). Os tíquetes são vendidos na internet, em pontos descentralizados e na bilheteria do evento.
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