Papiros e essências de perfume representam tradição de países norte-africanos


Estandes do Egito e Tunísia movimentam corredor internacional da Fenearte. Papiros decorativos são vendidos na Fenearte
Penélope Araújo/G1
O papiro, considerado o precursor do papel, é uma herança dos povos egípcios. Fabricado artesanalmente, utilizando o caule da planta de mesmo nome, ainda hoje o papiro é bastante comum no Egito, no Norte da África, como souvenir. Na 19ª Fenearte, que acontece em Olinda, o estande do país tem diversas opções de papiros decorativos, com ilustrações que remetem à cultura egípcia.
O comerciante Paulo Costa, brasileiro radicado no Egito, é o responsável pelas peças trazidas do país. “São papiros, semijoias, artigos decorativos e réplicas de imagens famosas, como as pirâmides e esfinges, tudo produzido por diversos artesãos egípcios”, detalha Paulo.
Além dos papiros, também fazem sucesso as essências de perfume, que são consideradas uma forma de arte no Egito. “São várias fragrâncias diferentes, para todos os gostos”, detalha o comerciante. Os frascos com essência são vendidos por R$ 30.
Aoudi Ridha leva essências tunisianas para Fenearte há 17 anos
Penélope Araújo/G1
Num estande próximo, o comerciante Aoudi Ridha também mostra ao público um pouco da cultura da Tunísia, famoso pelas essências de perfume. Expondo na Fenearte pela 17ª vez, ele explica que as essências, produzidas à base de flores do mediterrâneo, são tão tradicionais que há até perfumes específicos para datas comemorativas. “O perfume ‘Mil e uma noites’ se usa no casamento, por exemplo”, pontua.
Para Aoudi, as fragrâncias tunisianas são famosas pela durabilidade e fixação. “Normalmente, os perfumes são feitos com álcool. As essências são puras, não levam nenhum componente químico. O cheiro dura o dia todo”, afirma o comerciante. As essências custam a partir de R$ 50.
Essências e ‘vidros soprados’ são tradição de artesãos na Tunísia
Penélope Araújo/G1
No espaço dedicado à Tunísia, são vendidos ainda os populares ‘vidros soprados’, pequenos frascos confeccionados com ouro fino, onde são armazenadas as essências; e cerâmicas pintadas, produção que também é bastante tradicional no país norte-africano.
A Fenearte segue até 15 de julho, das 14h às 22h nos dias úteis e das 10h às 22h nos finais de semana. De segunda a sexta, a entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Os valores do ingresso para sábados e domingos são R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Os tíquetes são vendidos na internet, em pontos descentralizados e na bilheteria do evento.
Cultura egípcia é mostrada através de réplicas e souvenirs do país
Penélope Araújo/G1
Adicionar aos favoritos o Link permanente.