Ponte da PR-281 é interditada entre Realeza e Planalto por causa da cheia do Rio Capanema

Temporal atingiu várias cidades e aumentou o nível do rio em mais de 2 metros. Não há previsão de liberação, segundo o DER. Ponte da PR-281 é interditada entre Realeza e Planalto por causa da cheia do Rio Capanema
Reprodução/RPC
A ponte sobre o Rio Capanema, na PR-281, entre Realeza e Planalto, no sudoeste do Paraná, foi interditada para a passagem de veículos devido à cheia, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
O bloqueio ocorreu no domingo (29), e não há previsão para liberação. O nível do rio subiu mais de dois metros e a água estava causando atrito com a estrutura da ponte.
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Equipes do DER estão no local fazendo o monitoramento da estrutura.
Os motoristas estão sendo orientados para não acessar o trecho e é necessário buscar caminhos alternativos. Veja abaixo:
Condutores que saem de Realeza com destino a Planalto ou Capanema podem acessar a PR-182, percorrer por 22 quimômetros para acessar a PR-163.
Ponte sobre o Rio Capanema
Reprodução/RPC
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Estragos
O temporal que caiu no sábado (27), deixou pelo menos 36.237 pessoas foram atingidas por temporais no estado, segundo a Defesa Civil.
Conforme o documento, na manhã desta segunda, 779 pessoas estão desabrigadas e 1.894, desalojadas. O órgão afirma, ainda, que registrou 30.280 residências danificadas e 26 casas destruídas.
Em Boa Esperança do Iguaçu, na mesma região, um sofá e duas geladeiras foram arrastadas com a força da água. Veja o vídeo abaixo.
Nas imagens gravadas por um morador, é possível ver a rua tomada pela água e os móveis levados em direção a um buraco e, na sequência, desaparecem.
Geladeira e sofá são arrastados e ‘engolidos’ com força da água no Paraná
Diversas lavouras foram perdidas. São Mateus do Sul o nível do Rio Iguaçu chegou a 5,98 metros – quatro vezes acima da média.
O trigo, que estava pronto para colher, ficou alagado. Da batata que já estava se desenvolvendo, sobrou pouco.
Parte do feijão recém-plantado apodreceu e a lavoura de milho ficou debaixo d’água. Segundo o produtor José de Paula Cordeiro, tudo foi perdido, cerca de 9 alqueires.
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Caminhos do Campo/RPC
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