O que é a morte? Saiba o que dizem representantes de diferentes religiões em Sergipe


Cada fé oferece uma interpretação única sobre o que significa morrer. Dia de Finados: conheça histórias de luto, recomeço e fé
Na busca por compreender um dos mistérios da existência humana, a morte, representantes de diversas religiões em Sergipe compartilham suas visões e ensinamentos sobre o conceito do fim da vida e como cada tem um ritual diferente nesse momento.
Catolicismo
Padre Flávio Negromonte:
“Nós estamos preparados para tudo nesta vida, exceto para a ausência. E a morte é essa ruptura de ausência, daquele que eu mais amo, daquele que eu mais gosto. Então quando isso vem me faltar, vem me tirar os meus alicerces. E o nosso maior desafio é este, é encontrar essa ponte do qual nós nascemos. Porque afinal de contas, quem conhece o seu início não terá medo do seu fim. Lembre-se, saímos de Deus e para Deus estamos voltando. E este voltar é que vai tornar a gente muito mais feliz. Não interessa como a gente vai deixar esse mundo, mas o mais importante é que a gente encontre o começo, porque quem conhece o começo nunca terá medo do fim, porque o meu começo foi Deus e o meu fim será Ele”.
Protestantismo
Pastor Luis fernando Fliper:
“ [A morte] é um encontro com Deus, passando por uma jornada trilhada em Cristo sem medo. E trilhar essa jornada sabendo que a vida depende da permissão desse Deus criador que cria e que sopra o sopro de vida sobre nó,s também me dá o direito de ter sobre o seu controle o nosso fim. O próprio Cristo deixou o ensinamento que foi registrado no Evangelho de Jó, no capítulo 15, lá no verso 25, ele diz: ‘Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”.
Cemitério da Cruz Vermelha em Aracaju (SE).
Leonardo Barreto/g1/Arquivo
Espiritismo
Presidente da Federação Espírita de Sergipe, Júlio César Freitas:
“ Aqueles que partiram, que estão em outro plano, não estamos separados deles, apenas na ausência física, mas estamos unidos pelo amor”.
Religiões de Matrizes Africanas
Babalorixá, Fernando Aguiar:
“ A partir do sétimo dia, a gente começa a organizar um ritual em que o espírito dessa pessoa é invocado, junto com os objetos pessoais e religiosos e celebra um grande banquete oferecendo a comida e a bebida que aquele que se foi mais gostava. É uma celebração, é um processo de despedida”.
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