MPF pede que processo seletivo para escolas indígenas dê prioridade para candidatos da localidade, em RO


Seleção é realizada para atender escolas em diversas comunidades indígenas do estado. Ministério Público Federal também solicitou à Seduc a prorrogação do prazo de inscrição. Escola indígena em Rondônia
Governo de Rondônia/Divulgação
No processo seletivo para a contratação temporária de professores para escolas voltadas à comunidade indígena, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) deve priorizar a contratação de profissionais das próprias etnias, segundo recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta semana.
Lançado em setembro de 2023, o edital para contratação de professores busca preencher 100 vagas temporárias em escolas voltadas para o público indígena de Rondônia. Serão duas áreas de atuação: educação infantil: 1°ao 5° ano, e fundamental: 6° ao 9° e ensino médio.
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Na solicitação, o MPF pede que a seleção para ambos os cargos deve priorizar que o candidato seja da etnia correspondente à área de atuação, pois as escolas indígenas devem respeitar, no seu funcionamento e linha pedagógica, as tradições, formas de produção de conhecimentos e processos próprios de aprendizagem das comunidades.
Segundo a recomendação, o edital traz essa previsão apenas em relação aos docentes do cargo do nível infantil, que atuarão diretamente em sala de aula ministrando ensino bilíngue, em português e na língua materna da etnia.
O órgão também recomenda a prorrogação do prazo de entrega da documentação, tendo em vista que alguns candidatos relataram dificuldades no envio.
O MPF aguarda a resposta da Seduc e da Comissão do Processo Seletivo para informar se irão acatar as sugestões.
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