Unir reserva vagas para pessoas trans, quilombolas e do campo e anuncia outras mudanças; entenda


Mais vagas foram reservadas também para indígenas e pessoas com deficiência. Universidade Federal de Rondônia
Jheniffer Núbia/Rede Amazônica
A Universidade Federal de Rondônia (Unir) incluiu novas populações na sua política de ações afirmativas: pessoas trans, quilombolas e do campo. A nova política foi votada no último mês e também resultou na ampliação das vagas reservadas para indígenas e pessoas com deficiência.
Segundo anúncio feito pela Unir, a partir de 2024 os acessos aos seus cursos serão distribuídos da seguinte maneira:
no mínimo 50% das vagas preenchidas por meio da lei de cotas,
10% preenchidas por meio de ações afirmativas próprias com com até 40% das vagas destinadas à ampla concorrência.
No processo seletivo de 2024 teve acontecer a transição entre a política atual e a nova e haverá a utilização exclusiva das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Já em 2025, as vagas garantidas por meio de ações afirmativas terão um processo seletivo específico. Uma possibilidade é a aplicação de uma prova de redação em conformidade ao curso escolhido e o grupo social especificado.
Outra mudança adotada pela Unir é a bonificação regional: candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas de Rondônia terão suas notas acrescidas em 18%.
A nova política também determina que haja comissões de heteroidentificação para verificação dos candidatos que optarem pelas cotas ou ações afirmativas, sendo que cada uma delas representantes externos desses públicos.
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