Ambulatório onde crianças fazem quimioterapia no Pequeno Príncipe foi devastado pelo fogo, diz hospital; veja antes e depois


Incêndio foi na manhã desta terça (31). Instituição disse que local terá que ser totalmente reconstruído. Enquanto isso, quimioterapias serão realizadas em outro espaço. Demais serviços não foram afetados. Incêndio atinge Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba
O Ambulatório de Oncologia e Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe, bem como equipamentos que ficavam no local, foram destruídos por uma explosão, seguida de um incêndio, que atingiu a instituição. Veja fotos abaixo.
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O acidente aconteceu no início da manhã desta terça-feira (31), em Curitiba, e o hospital acredita que um vazamento de oxigênio no setor causou o problema. Um trabalhador teve queimaduras.
Na hora do acidente, o atendimento ao público ainda não tinha começado, por isso, nenhum paciente se feriu. O fogo foi controlado pela brigada de incêndio do hospital. Em seguida, o Corpo de Bombeiros também esteve na instituição.
O local destruído pelo fogo é utilizado para quimioterapia de crianças, com atendimento por hora marcada. Os demais serviços não foram afetados.
Em 2022, foram realizados seis mil atendimentos e 2.500 sessões de quimioterapias no ambulatório. O hospital pediátrico é referência em média e alta complexidade, realizando mais de 14 mil cirurgias por ano.
De acordo com o Pequeno Príncipe, o ambulatório precisará ser totalmente reconstruído.
A instituição ainda calcula o tamanho do prejuízo em dinheiro, mas confirma a perda de equipamentos como bomba infusora de medicamentos, oxímetros, macas, poltronas, computadores e mobílias.
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Veja fotos do antes e depois do ambulatório
Hospital Pequeno Príncipe antes do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe antes do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe antes do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe depois do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe depois do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Hospital Pequeno Príncipe depois do incêndio
Hospital Pequeno Príncipe
Remanejamento de atendimentos
Nesta quarta, segundo o hospital, 45 atendimentos seriam realizados no ambulatório: 40 consultas e cinco quimioterapias.
A instituição explicou que os atendimentos com pacientes do interior do estado foram remanejados e concluídos. Já os atendimentos com moradores de Curitiba e região foram remarcados.
Incêndio atinge Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba
O Pequeno Príncipe também informou que, logo após o incêndio, iniciaram a montagem de uma ala temporária para realizar o trabalho que era feito no ambulatório.
A expectativa é que, a partir de quarta (1º), os pacientes ambulatoriais voltem a ser atendidos normalmente em um novo espaço.
“Para manter o atendimento aos pacientes, a instituição está preparando um espaço alternativo. Todas as equipes do Hospital estão empenhadas para organizar os espaços atingidos e de realocação e para que tudo normalize o quanto antes.”
Outros serviços funcionam normalmente
Após o acidente, os serviços de ortopedia, que ficam ao lado da área que pegou fogo, foram temporariamente suspensos por conta da fumaça no local. A emergência de convênio do hospital também foi paralisada por um curto período de tempo.
No fim da manhã desta terça, os trabalhos dos setores estavam reestabelecidos.
Causas serão investigadas
Hospital Pequeno Príncipe
Assessoria Hospital Pequeno Príncipe
Em nota, o hospital afirmou que a causa do acidente foi um possível vazamento na rede de oxigênio no setor de oncologia e hematologia do hospital, o que será apurado pelo Corpo de Bombeiros.
A instituição disse, também, que o acidente aconteceu após uma enfermeira chegar para trabalhar, perceber o vazamento e acionar a manutenção. A explosão foi durante o serviço de reparo.
Um trabalhador ficou ferido
Hospital Pequeno Príncipe
Amanda Menezes/RPC
Segundo o hospital, um colaborador do hospital, de 39 anos, ficou ferido. O estado de saúde ele é considerado estável. O homem teve queimaduras de segundo grau na perna direita.
A instituição disse que se “solidariza com o colaborador ferido, pacientes, famílias e demais equipes impactadas e reforça que está atuando para que os atendimentos sejam restabelecidos com qualidade e segurança para os pacientes, familiares e profissionais o mais breve possível.”
O que diz o hospital
“Uma explosão, seguida de um incêndio ocorreu no Ambulatório de Oncologia e Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe, onde as crianças recebem o tratamento de quimioterapia, por volta das 7h30 desta terça-feira, dia 31. No período, ainda não haviam pacientes, pois o atendimento nesta unidade inicia às 8h.
Aparentemente, a causa foi um vazamento na rede de oxigênio, o que ainda será confirmado pelo Corpo de Bombeiros. A equipe de manutenção foi chamada assim que a enfermagem detectou o vazamento, que gerou a explosão.
No espaço, estavam presentes dois colaboradores, da enfermagem e da manutenção. Esse último colaborador, de 39 anos e que atua há três anos no Pequeno Príncipe, sofreu queimaduras leves e foi encaminhado para atendimento.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e quando chegou já não havia mais riscos, porque o fogo foi contido pela Brigada de Incêndio do Hospital. A atuação deles foi fundamental para que o incêndio não se alastrasse para as demais áreas.
Por ora, os atendimentos no Serviço de Ortopedia – localizada ao lado do setor atingido pelo fogo – e exames de ecocardio, holter, eletroencefalo e raio-x serão reagendados para o mais breve possível. O Ambulatório de Oncologia e Hematologia foi devastado pelo incêndio e será necessário reconstruí-lo total. Para manter o atendimento aos pacientes, a instituição está preparando um espaço alternativo. Todas as equipes do Hospital estão empenhadas para organizar os espaços atingidos e de realocação e para que tudo normalize o quanto antes.
O Hospital Pequeno Príncipe se solidariza com o colaborador ferido, pacientes, famílias e demais equipes impactadas e reforça que está atuando para que os atendimentos sejam restabelecidos com qualidade e segurança para os pacientes, familiares e profissionais o mais breve possível.”
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