Pouso Alegre convida visitantes a descobrirem as riquezas da região

Muito além de uma cidade pujante economicamente, o município mineiro coleciona atrativos naturais e religiosos de grande valor
Crédito: Tales Souza/Prefeitura de Pouso Alegre
Há anos apontada como uma das cidades que mais cresce no Sul de Minas Gerais, Pouso Alegre vem surpreendendo seus visitantes ao revelar que existe muito além de uma economia pujante no local. Ali, natureza, arquitetura e religiosidade se encontram, construindo uma rica história, cheia de atrativos a serem descobertos.
Quem ouve falar da forte indústria local ou da maior produção de morangos de Minas Gerais talvez desconheça, por exemplo, que Pouso Alegre tem também o único santuário do mundo dedicado à Santa Sara de Kali, padroeira do povo cigano. Representada por uma estátua de sete metros, ela espera por todos aqueles dispostos a subir 269 degraus até chegar aos seus pés, no ponto mais alto do Instituto Colônia Esperança, no Bairro dos Ferreiras. Além do mirante onde fica a estátua, o complexo de Santa Sara de Kali possui uma gruta com fonte natural, onde os visitantes podem recarregar as energias.
É ainda na própria Colônia que acontece o evento “Slava a Santa Sara de Kali”, uma festa religiosa composta por diversas atividades, como leituras de cartas, comidas típicas, bailado cigano, fogueira e muito mais.
Belezas abençoadas
Pouso Alegre também é uma cidade abundante e privilegiada em atrativos naturais, nos quais o meio ambiente impõe suas riquezas e beleza. Por estar no centro do circuito de estâncias hidrominerais do Sul de Minas, a área rural do município é propícia para a prática de esportes radicais na água, escaladas e trilhas com bicicletas, proporcionando lazer para toda a família.

Crédito: Acervo Prefeitura de Pouso Alegre
Importante componente no ecossistema da região, o Rio Mandu, além de abastecer as cidades de Borda da Mata e Pouso Alegre, é atualmente ponto de canoagem, ao mesmo tempo em que tem seu valor constantemente reiterado por meio de eventos para a comunidade.
No século passado, o rio contava com grande diversidade de peixes – tanto que seu nome é derivado do peixe Mandí, espécie mais encontrada nele. Também por sua causa, Pouso Alegre é conhecida como a “Terra do Mandu”, tendo como bordão a ideia de que quem bebe a sua água não vai embora, visto que ele sempre atraiu moradores de outros estados, os quais, hoje, encontram muitas outras razões naturais, religiosas, culturais e comerciais para nunca deixarem ou sempre voltarem a Pouso Alegre.
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