Estudante de Ribeirão Preto tem estratégia para boa nota no Enem: ‘Indo bem na redação, você consegue vaga’


Cerca de 12 mil candidatos estão inscritos para a prova neste domingo (5), segundo dados do Inep. Redação será aplicada nesta primeira etapa. Kauã Santos Vieira, de 19 anos, faz o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5) em Ribeirão Preto (SP)
Juliana Moratto/g1
O estudante Kauã Santos Vieira, de 19 anos, faz o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5) em Ribeirão Preto (SP) e tem uma estratégia para conseguir uma boa nota na prova. O jovem aposta tudo na redação, que será aplicada nesta primeira etapa.
“Você pode ir até mal em outras matérias, mas indo bem na redação, você consegue vaga em diversas universidades”, diz.
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Considerada decisiva, a nota da redação tem um peso importante na pontuação final do exame e é usada como critério de desempate em diversos programas de acesso de universidades.
No geral, os candidatos devem escrever um texto dissertativo-argumento de até 30 linhas, com caneta de tinta preta e de forma legível, a partir do tema proposto pelo exame.
Em Ribeirão Preto, 12.199 candidatos estão inscritos no Enem 2023, um aumento de 7,5% em relação a 2022.
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Kauã se preparou para o Enem no cursinho da faculdade de direito da USP, curso inclusive que ele quer fazer.
Segundo ele, os candidatos ficam ansiosos com a redação, mas não dão a devida atenção ao preparo. “Para todo mundo, eu acho que a redação é mais complexa. Mas muitas pessoas não estudam para a redação, e ela é muito importante.”
O estudante diz que seguiu à risca todas as dicas e as orientações dos professores do cursinho e se sente preparado para a maratona do Enem.
Palpite sobre o tema da redação
A estudante Milena Ponsoni Saraiva, de 18 anos, sonha com uma vaga na faculdade de odontologia na USP. Ela fez cursinho e é terceira vez que faz o Enem e arrisca que o tema da redação pode ser relacionado à inteligência artificial, que passou a ser uma ferramenta importante em diversos setores, e também às questões de moradia no Brasil.
Milena afirma que seguiu uma rotina intensa de estudos com cinco horas dedicadas em casa, além das aulas. Mas ela não abriu mão do lazer como forma de aliviar o estresse.
“Eu sigo as dicas dos professores e estudo todos os dias. Acho que isso é o mais importante: a persistência e se sentir preparado”, diz.
Em Ribeirão Preto, Milena Ponsoni Saraiva, de 18 anos, sonha com uma vaga na faculdade de odontologia na USP
Juliana Moratto/g1
Mantra antes da prova
Caíque Quaglio Gomes, de 18 anos, priorizou relaxar na véspera da prova neste domingo. O jovem quer uma vaga no curso de ciências sociais e usou a meditação e mantras para buscar tranquilidade depois de meses de dedicação nos estudos.
“Estou tranquilo, acho que vai tudo bem. Se não for também, tem o ano que vem”, diz o candidato.
Caíque Quaglio Gomes, 18 anos, faz o Enem neste domingo (5) em Ribeirão Preto, SP
Juliana Moratto/g1
Caíque está terminando o terceiro ano do ensino médio e faz a prova do Enem pela primeira vez. Ele diz que parte do seu preparo foi conversar bastante com pessoas que já prestaram o Enem em outros anos e pedir dicas sobre a prova.
“Para mim, é mais essa experiência do contato com as pessoas e da experiência delas, como elas passaram na faculdade, além dos meus estudos na escola, é como eu me preparei.”
Jeitinho próprio de estudar
O estudante Lucas Rafael Tobias, de 18 anos, estudante do terceiro ano do Ensino Médio faz a prova do Enem pela primeira vez e quer uma vaga no curso de desenvolvimento de software. Na preparação, Lucas arrumou um jeitinho próprio para estudar, usando vídeos e podcasts.
“Eu estou fazendo uma preparação um pouco diferente, eu gosto de estudar muito por vídeos e podcasts. Eu não gosto muito de ficar pegando histórico antigo do Enem, mas eu gosto de ficar vendo vídeos de resumão, para mim funciona melhor.”
Lucas Rafael Tobias, 18 anos, faz o Enem 2023 neste domingo (5) em Ribeirão Preto, SP
Juliana Moratto/g1
O jovem se diz confiante para a prova e diz que a dica principal é se adaptar.
“Sempre tem professores que você realmente não vai se identificar com a matéria, mas você tem que conseguir levar alguma coisa boa da aula. Por exemplo, você pode não gostar de português, mas gostar de poesia, e levar a partir daí uma coisa boa daquela matéria”, afirma.
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