PR-151 é liberada em Jaguariaíva após fechamento de cratera


Rodovia partiu ao meio no dia 7 de outubro. Tráfego foi totalmente liberado neste sábado (4). DER afirma que vai asfaltar o trecho na quinta-feira (9). PR-151 é liberada em Jaguariaíva após fechamento de cratera
DER/Divulgação
O trecho do km 214 da PR-151 em Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná, teve o tráfego totalmente liberado neste sábado (4). A rodovia estava interditava desde o dia 7 de outubro, quando uma cratera partiu a estrada ao meio. Relembre abaixo.
As obras de recuperação foram iniciadas três dias depois. Apesar da liberação do trecho, os serviços ainda não foram finalizados.
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De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), na quinta-feira (9) o tráfego ficará em pare-e-siga para a execução dos serviços de pavimentação asfáltica.
“A obra, que foi iniciada no dia 10 de outubro, já concluiu a implantação de duas galerias celulares de concreto de 2,5 m por 2,5 m e recomposição do talude, sendo finalizadas agora a base e sub-base das pistas, já permitindo o retorno total do tráfego de veículos”, explica o DER/PR.
O trecho recebeu aterro com 10 mil m³ de volume e galerias com 44 metros de comprimento.
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Cratera se abriu no dia 10 de outubro e gerou transtornos
Imagem mostra cratera aberta na PR-151 durante temporal em Jaguariaíva
RPC
A PR-151 é considerada um dos principais corredores logísticos entre os Campos Gerais e a região Norte.
A cratera se abriu na noite do dia 10 de outubro, quando Jaguariaíva registrou o maior acumulado de chuvas do estado, com 81,2 mm, conforme o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
O DER-PR explica que, no ponto onde o asfalto desabou, passam galerias com água do Rio Capivari, cujo volume aumentou muito devido às chuvas. A tubulação cedeu e causou o desmoronamento da rodovia.
Logo após a abertura do buraco, um idoso chegou a cair nele enquanto trafegava de carro pela pista. João Ricardo da Gama Filho, de 73 anos, contou que não viu o buraco e, quando o percebeu, não houve tempo de frear. O carro ficou pendurado, mas ele conseguiu sair pela porta do passageiro e não se feriu. Relembre neste link.
O desmoronamento da rodovia também afetou o sistema de abastecimento de água da cidade, pois o asfalto caiu em cima de tubulações. De acordo com a prefeitura, que gerencia o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), cerca de 30 mil pessoas ficaram sem água.
Em alguns casos, como no de Antonio Marcos Rodrigues dos Santos, a falta de água durou mais de três dias. Ele teve que percorrer 20 km para conseguir água em outra cidade, pois as revendas ficaram com o estoque de galões zerado. Relembre neste link.
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