Dólar opera em queda e vai a R$ 4,88, após Copom e dados fracos nos EUA; Ibovespa sobe mais de 2%


Na última quarta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,34%, cotada a R$ 4,9730. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou com alta de 1,69%, aos 115.053 pontos.
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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (3), em um movimento de ajuste após o feriado do Dia de Finados e com foco em dados de emprego mais fracos do que o esperado nos Estados Unidos.
Investidores também repercute a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que aconteceu na última quarta-feira (1º) após o fechamento dos mercados. (entenda mais abaixo)
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, operava em forte alta.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Às 10h57, o dólar operava em queda de 1,75%, cotado a R$ 4,8861. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana encerrou a sessão com um recuo de 0,13%, cotada a R$ 5,0406. Com o resultado de hoje, passou a acumular perdas de:
0,79% na semana;
1,34% no mês;
5,78% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 2,52%, aos 117.949 pontos.
Na véspera, o índice havia fechado com um avanço de 0,54%, aos 113.144 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular altas de:
1,55% na semana;
1,69% no mês;
4,85% no ano.

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O principal destaque desta sexta-feira (3) fica com o relatório de emprego dos Estados Unidos, também conhecido como payroll.
O documento, divulgado hoje pelo Departamento de Trabalho norte-americano, informou que a economia dos Estados Unidos criou 150 mil vagas de emprego em outubro. O número veio abaixo do esperado pelo mercado, que previa 180 mil novas vagas no mês.
“Acredito que, após muitas semanas sem rumo claro, o mercado está apostando que o teto do juros definido pelo Fed (neste ciclo de aperto monetário) já foi atingido… e isso beneficia demais os emergentes, que naturalmente são ajudados pelo fechamento do diferencial de juros”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, à Reuters.
Vale lembrar que na última quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve as taxas de juros do país inalteradas, mas deixou a porta aberta para outro eventual aumento nos custos do empréstimos no futuro.
Já por aqui, investidores repercutem a decisão do Copom, que fez um novo corte da taxa básica brasileira (Selic) de 0,50 ponto percentual (p.p.), para 12,25% ao ano. Foi o terceiro corte consecutivo promovido pela autoridade monetária.
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Quanto mais baixos os juros estiverem no país, maior tende a ser o apetite por risco no mercado. Assim, investidores tendem a vender seus títulos de renda fixa e comprar ações, por exemplo, impulsionando a bolsa brasileira para cima.

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