Ciclone extratropical deve atingir Litoral do RS no feriado de Finados; ‘bastante perigoso’, diz Climatempo


Condições atmosférica compõem uma combinação explosiva para o desenvolvimento de nuvens que provocam temporais, de acordo com instituto de meteorologia. Há previsão de chuva intensa e volumosa, alta incidência de raios, granizo de grande porte e ventania. Vista aérea da cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, durante passagem de um ciclone extratropical em setembro
Diego Vara/Reuters
A Climatempo Meteorologia prevê para esta quinta-feira (2), feriado de Finados, o começo da formação de um ciclone extratropical sobre a Região Sul do Brasil. Na sexta-feira (3), ele deve estar formado e com o centro de atuação no Litoral do Rio Grande do Sul, causando chuva, granizo e vento fortes.
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“É importante ressaltar que os ciclones observados no último mês tiveram formação oceânica, enquanto esse tem seu processo inicial no continente e atuação costeira após sua completa formação, o que o torna bastante perigoso”, afirma a meteorologista Josélia Pegorim.
Passagem de ciclone extratropical em setembro causou a maior tragédia natural do estado
Entre quinta e sexta, a situação é de perigo para tempo severo, sobretudo nas regiões Norte e Central do RS. Há condições de chuva intensa e volumosa, alta incidência de raios, granizo de grande porte e ventania.
“[Essas] condições de circulação atmosférica em níveis médios e altos compõem uma combinação explosiva para o desenvolvimento de nuvens que provocam temporais”, afirma Josélia.
No Litoral do RS, o vento, entre quinta e sábado (4), será persistente e há possibilidade para que rajadas possam alcançar valores em torno de 100 km/h.
A Climatempo lembra que, desde setembro, temporais têm acontecido com frequência no Sul do Brasil e causado grandes estragos. Outubro termina com chuva acima da média na maior parte da região (no RS, choveu mais de 400 milímetros. Só em Frederico Westphalen, foram 600 milímetros). A situação não deve ser diferente em novembro, com chuva que vai continuar castigando o sul, condição que só deve perder força no outono de 2024.
Entenda como se forma um ciclone extratropical
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