Cobertura jornalística em tempo real leva aos internautas o que de mais importante acontece no Oeste Paulista


Portal g1 Presidente Prudente e Região completa 10 anos nesta quarta-feira (1º). Imagens de 10 fatos marcantes noticiados pelo Portal g1 Presidente Prudente e Região
Arte/g1
O Portal g1 Presidente Prudente e Região completa 10 anos nesta quarta-feira (1º) e, ao longo desse período, foram realizadas mais de 60 mil reportagens com o objetivo de informar os acontecimentos que ocorreram no Oeste Paulista.
A cobertura jornalística em tempo real leva ao conhecimento dos internautas os fatos mais importantes no momento em que estão acontecendo. A agilidade do portal e a seriedade na apuração das informações marcam essa década de existência do g1 Presidente Prudente e Região.
Portal g1 Presidente Prudente e Região completa uma década de histórias marcantes
Confira na lista abaixo 10 fatos marcantes noticiados pelo g1 Presidente Prudente e Região ao longo de uma década.
Córrego da Figueira
No dia 10 de agosto de 2023, o corpo do menino João Pedro Esteves Rodrigues da Silva, de apenas cinco anos, foi encontrado em um riacho conhecido popularmente como Córrego da Figueira, em uma propriedade privada na zona rural de Santo Anastácio (SP). Ele estava desaparecido havia dois dias.
A criança foi encontrada, depois de o corpo boiar na água, por policiais integrantes das equipes que trabalhavam nas buscas.
No mesmo dia, a Justiça decretou a prisão temporária de Izabella Rodrigues da Silva, de 24 anos, suspeita de envolvimento na morte de seu próprio filho. Ela foi presa e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil, em Santo Anastácio, para prestar depoimento sobre o caso.
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O inquérito policial, finalizado no início de outubro, concluiu que a mãe assassinou o próprio filho e indiciou Izabella por homicídio triplamente qualificado. O delegado responsável pelas investigações, Wanderley Campione, informou que as qualificadoras do crime são:
motivo fútil;
meio cruel; e
impossibilidade de defesa da vítima.
A Justiça decretou a prisão preventiva de Izabella, após a conclusão do inquérito policial.
Corpo de João Pedro foi encontrado em um córrego na zona rural de Santo Anastácio (SP)
Reprodução/Facebook e Polícia Ambiental
Mutilações
No dia 31 de dezembro de 2018, dois homens, de 48 e 63 anos, tiveram os pênis decepados completamente, em Presidente Venceslau (SP).
Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram encontradas em um intervalo de meia hora. O primeiro homem estava em frente a um prédio comercial, no Centro da cidade, às 7h45, enquanto o segundo, que sofreu a mutilação na Vila Bonfim, foi encontrado às 8h15 por um familiar em sua residência.
As duas vítimas foram socorridas e encaminhadas à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Venceslau para receberem atendimento médico e, na madrugada do mesmo dia, foram transferidas para o Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente (SP).
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Um homem, de 43 anos, foi preso, na noite do dia 4 de janeiro de 2019, suspeito de ser o autor das mutilações. Conforme a Polícia Civil, após ver a si mesmo em imagens de câmeras de segurança, ele confessou a prática e alegou ter agido sozinho, mas disse não se recordar das circunstâncias dos fatos, uma vez que estava sob efeito de álcool e drogas.
As investigações descobriram que os órgãos genitais decepados foram jogados no lixo pelo mutilador. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau.
Pênis decepados foram jogados no lixo, segundo relato do mutilador à Polícia Civil
Arquivo/TV Fronteira
Shopping Popular
As obras de reforma do Camelódromo, localizado na Praça da Bandeira, no Centro de Presidente Prudente, tiveram início em janeiro de 2020 e deveriam ter sido concluídas em setembro daquele mesmo ano, mas sofreram um atraso de 32 meses e só foram encerradas em maio de 2023.
O Shopping Popular possui 240 boxes e voltou a funcionar no dia 1º de julho, porém, com menos da metade de sua capacidade total.
A Prefeitura detalhou que os gastos com a reforma do Camelódromo totalizaram R$ 6.702.672,95, envolvendo R$ 1.023.486,23 na construção de módulos de boxes e R$ 5.679.186,72 na revitalização do Shopping Popular.
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No entanto, ainda de acordo com o Poder Executivo, o valor inicial orçado para a reforma era de R$ 3.979.528,28, englobando R$ 2.956.042,05 na revitalização e R$ 1.023.486,23 na construção dos boxes.
Através da lei municipal nº 11.145/2023, o novo Camelódromo recebeu o nome da educadora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, a Dona Ana, que também foi vereadora em Presidente Prudente entre os anos de 2001 e 2004.
Camelódromo de Presidente Prudente (SP) voltou a funcionar em 2023, na Praça da Bandeira, após um período de 42 meses fechado para reforma
Bruna Bonfim/g1
Tombamento
A Associação Prudentina de Esportes Atléticos (Apea) perdeu toda a diretoria após uma renúncia coletiva em maio de 2023. No dia 28 de julho, o bancário aposentado Jaime Trevisan, que é o conselheiro mais antigo do clube, assumiu como administrador provisório da Apea.
Ele chegou a convocar os conselheiros do clube para reuniões, além de uma Assembleia Geral Extraordinária com todos os sócios proprietários. No entanto, nenhum dos atuais conselheiros aceitou ser presidente ou vice-presidente do clube mais antigo em atividade em Presidente Prudente, fundado em 26 de outubro de 1936.
O Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Comudephaat) abriu um processo administrativo para o tombamento de “todo o conjunto edificado pertencente à Apea” e determinou, no dia 29 de agosto, o tombamento definitivo do clube.
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Porém, uma liminar concedida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Presidente Prudente (SP), Darci Lopes Beraldo, suspendeu todos os efeitos da resolução nº 03/23, do Comudephaat, que havia determinado o tombamento da Apea.
Na decisão judicial, que atendeu a um pedido de tutela provisória de urgência feito pelo próprio clube ao Poder Judiciário, o magistrado considerou que, no caso, “não se verificou um procedimento administrativo válido, como com notificação de quem a responder pelo bem a ser tombado”.
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Arquivo/g1
Emboscada
No dia 21 de setembro de 2022, o fazendeiro Airton Braz Paião, de 54 anos, foi vítima de uma emboscada em um canavial, às margens da Rodovia Jorge Bassil Dower (SP-421), em Iepê (SP). Mesmo após levar quatro tiros na cabeça e uma facada nas costas, ele sobreviveu e foi encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente para receber atendimento médico.
No entanto, três dias após a emboscada, o fazendeiro foi assassinado a tiros por um policial militar dentro da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, onde estava internado para tratamento de saúde. Após assassinar Paião, o soldado Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos, se matou em seguida, ainda dentro do hospital.
Além disso, a Polícia Civil estava apurando a possível participação de Elisângela Silva Paião, de 47 anos, esposa da vítima, no crime. Ela não esteve presente no velório do marido, o que chamou a atenção dos policiais.
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Elisângela foi presa preventivamente, no dia 24 de novembro de 2022, em Londrina (PR), após ter sido indiciada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo por tentativa de homicídio qualificado. Ela compareceu acompanhada de advogados a uma Delegacia da Polícia Civil do Estado do Paraná, onde houve o cumprimento do mandado de prisão preventiva.
Também foi cumprida a prisão preventiva de um outro suspeito indiciado pela mesma tentativa de homicídio qualificado que vitimou Paião. Neste caso, o homem, de 47 anos, identificado como o funcionário público municipal Fabrício Severino Gomes Merilis, já estava preso temporariamente na Cadeia de Presidente Venceslau e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP).
Soldado policial militar Marcos Francisco do Nascimento, Elisângela Silva Paião e Airton Braz Paião
Redes sociais
Motim
Após quase 22 horas de duração, uma rebelião de presos na Penitenciária de Lucélia (SP) foi encerrada no dia 27 de abril de 2018. Três defensores públicos que realizavam uma visita de rotina ao local foram feitos reféns e liberados individualmente.
Segundo a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, cerca de 30 presos ficaram feridos durante o motim. Equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), uma espécie de “tropa de elite” que atua em situações críticas no sistema prisional paulista, compareceram ao local para o acompanhamento da rebelião.
O Ministério dos Direitos Humanos mobilizou a Secretaria Nacional de Cidadania e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos para atuar no caso.
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Os 15 presos identificados como responsáveis pela rebelião na unidade prisional foram internados em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que é o regime de prisão mais rígido permitido pela legislação brasileira. Nele, os presos ficam isolados em celas individuais e só têm direito a duas horas de banho de sol por dia. Também não têm acesso a TV, rádio, jornal ou revista, não contam com direito a visita íntima e não podem ter contato físico com os visitantes.
Rebelião na Penitenciária de Lucélia (SP) durou quase 22 horas em 2018
Arquivo/TV Fronteira
Carbonizada
O corpo da professora Eliana Pereira Neves, de 52 anos, foi encontrado carbonizado no porta-malas de um carro, no bairro São Sebastião, conhecido popularmente como “Pito Aceso”, na zona rural de Regente Feijó (SP), no dia 28 de março de 2023.
Ela trabalhou por 31 anos na rede de ensino municipal de Regente Feijó e estava havia 21 anos lecionando na Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Augusto César Pires.
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O idoso Carlos de Souza, de 62 anos, foi preso por homicídio triplamente qualificado com o uso de fogo, impossibilidade de resistência da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Caiuá.
Os restos mortais da professora foram sepultados, no dia 15 de maio, no Cemitério Municipal de Regente Feijó, 48 dias após o crime de feminicídio que a vitimou. Até então, os restos mortais estavam no Instituto Médico Legal (IML), em São Paulo (SP), para onde haviam sido encaminhados para a realização de um exame de DNA.
Professora Eliana Pereira Neves (à esquerda) e Carlos de Souza (à direita)
Cedida
Lua Barbosa
A atriz e produtora cultural Luana Carlana de Almeida Barbosa morreu no dia 27 de junho de 2014. Ela estava na garupa da motocicleta conduzida por seu namorado e, por volta das 9h30, eles passaram por uma blitz policial na Avenida Joaquim Constantino, na Vila Formosa, em Presidente Prudente.
Na época, foi informado que o rapaz teria desobedecido à ordem de parada e quando passaram pelos policiais, um deles, Marcelo Aparecido Domingos Coelho, atirou e a bala disparada perfurou o tórax da jovem passageira. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Luana morreu um dia depois de completar 25 anos.
O policial argumentou que o capacete do motociclista bateu em sua mão e isso teria ocasionado o disparo. Contudo, um laudo apontou que a pistola PT 4824/7 estava em perfeitas condições e não disparava sozinha.
Coelho chegou a ser preso e encaminhado a um presídio militar em São Paulo, mas foi solto após a concessão do pedido de liberdade provisória. O policial foi colocado para prestar serviços administrativos no batalhão.
Em agosto de 2014, houve a reconstituição da morte da atriz. Em dezembro do mesmo ano, a Polícia Civil concluiu o inquérito e classificou o crime como aquele com dolo eventual, afirmando que Coelho não teve a intenção de matar, mas atirou sem prever o que poderia acontecer e as consequências disso.
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Tribunal do Júri não considera morte de Luana Barbosa como homicídio doloso e caso é transferido para Justiça Militar
Porém, na Justiça Militar, o caso era tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e ele foi absolvido em março de 2015. No mês seguinte, o Diário Oficial do Estado de São Paulo divulgou, no dia 15, a pena de demissão do cabo da Polícia Militar. Foi levado em consideração o “cometimento de atos atentatórios à Instituição e aos direitos humanos fundamentais, consubstanciando transgressão disciplinar de natureza grave”.
Entretanto, em 2017, o Diário da Justiça Militar publicou uma decisão que determinou a “imediata reintegração” de Marcelo Coelho aos quadros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Foi levada em consideração a absolvição que Coelho obteve na Justiça Militar, sob o argumento de “legítima defesa” e do “estrito cumprimento do dever legal”.
No dia 19 de outubro de 2022, o Tribunal do Júri desconsiderou a morte de Luana Barbosa como homicídio doloso, aquele em que há intenção de matar. O julgamento do policial militar Marcelo Aparecido Domingos Coelho ocorreu no Fórum de Presidente Prudente.
Segundo documento com a decisão do juiz Alessandro Correa Leite, “após instrução em plenário e respondendo aos quesitos formulados, os jurados afastaram a competência do Tribunal do Júri, desclassificando a imputação para o crime de homicídio culposo”. Ainda conforme a decisão, “convém observar que os jurados não absolveram o réu”.
Por fim, o juiz do caso decidiu que, “após a desclassificação efetuada pelo Tribunal do Júri, a Justiça Militar é a competente para apreciação do feito” e determinou que, “após o trânsito em julgado desta decisão”, fosse feita a remessa da decisão à Justiça Militar Estadual, “para prosseguimento em seus ulteriores termos”.
Tribunal do Júri não considera morte de Luana Barbosa como homicídio doloso e caso é transferido para Justiça Militar
Arquivo pessoal
Coronavírus
Após o surgimento da Covid-19, atualizar a situação da doença na maior cidade do Oeste Paulista com a quantidade de casos confirmados e suspeitos, mortes e pacientes hospitalizados passou a ser praticamente uma atribuição diária.
No dia 2 de março de 2020, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde confirmaram a existência do primeiro caso suspeito de coronavírus em Presidente Prudente.
A paciente era uma mulher de 21 anos que, em São Paulo (SP), durante o Carnaval, teve contato com uma prima que veio do Japão, também com a suspeita da doença.
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Desde então, segundo o boletim da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), Presidente Prudente contabilizou 66.062 casos confirmados da doença, 1.054 óbitos e 65.127 pessoas curadas.
Além disso, o g1 também acompanhou a atualização do Plano São Paulo na região de Presidente Prudente, que determinava as regras da quarentena no Estado. Ele foi criado em maio de 2020 e dividiu o território paulista em 17 regiões de saúde.
A fase da quarentena em que se encontrava cada região era determinada pelo governo estadual com base em indicadores de saúde como mortes por Covid-19, internações e ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). As cinco etapas possíveis eram: Fase vermelha (Alerta Máximo), Fase laranja (Controle), Fase amarela (Flexibilização), Fase verde (Abertura parcial) e Fase azul (Normal controlado).
O plano estabelecia ainda quais setores da economia podiam funcionar em cada fase e determinava restrições, com horário de funcionamento e capacidade máxima dos estabelecimentos comerciais. A reclassificação de cada região era feita mensalmente, mas, caso os indicadores fossem negativos, o governo podia fazer reclassificações extraordinárias.
Imagem de microscópio mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada de Covid-19
NIAID-RML/AP
CPI do Transporte Coletivo
A Câmara Municipal de Presidente Prudente instaurou, no dia 15 de maio de 2023, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o serviço prestado pela empresa concessionária Santa Cecília Turismo Ltda. (Sancetur), a SOU Prudente, no transporte coletivo urbano da cidade.
A comissão também tinha como objetivo analisar a atuação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob) na fiscalização.
A vereadora Miriam Brandão (Patriota) foi nomeada a presidente da comissão, que também contava com a participação de Demerson Dias (PSB), como relator, e José Alves da Silva Junior (PODE), como membro.
A CPI solicitou à Prefeitura uma cópia de todos os contratos firmados entre o município e a empresa Sancetur; informações sobre funcionário que represente a empresa no município; e outros dados da empresa.
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No dia 18 de setembro, os parlamentares realizaram oitivas de testemunhas. Eles ouviram, de portas fechadas, o depoimento de quatro servidores municipais integrantes da Semob, profissionais que atuam diretamente no cuidado com o transporte e o contrato da concessionária com o Poder Executivo.
Estiveram presentes na oitiva o chefe de Gabinete e ex-secretário da Semob, Luiz Edson de Souza, o engenheiro civil da Semob, Adriener Vinícius, o gestor do contrato e assessor da Semob, Ademir Luna, e o agente e fiscal do contrato, Igor Oliveira. O controlador Evandro Furlan não compareceu.
A CPI pediu ao Poder Legislativo, no dia 25 de setembro, a prorrogação dos trabalhos por mais 15 dias, a partir do prazo inicial de 90 dias, que está previsto para terminar em 3 de outubro.
Os três vereadores que participaram das apurações apontaram a necessidade de prorrogação do prazo para analisar todo o processo e elaborar o relatório final da CPI. A prorrogação foi aprovada pela Câmara Municipal, durante sessão ordinária.
O relatório final da CPI foi aprovado pela Câmara Municipal no dia 30 de outubro de 2023.
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Arquivo/g1
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