Jovem suspeita de matar a filha de 1 ano se entrega à polícia, em João Pessoa


Mulher matou a menina a facadas e foi para a Central de Polícia, no mesmo bairro onde mora, para confessar o crime. Jovem disse que fez isso após o pai da bebê pedir separação. Julia, de 1 ano, foi morta a facadas em João Pessoa; mãe de entregou à polícia após o crime
TV Cabo Branco/Reprodução
Uma jovem de 27 anos foi presa nesta quinta-feira (26) após confessar que matou a própria filha, de 1 ano, para não perder a guarda da menina para o pai, em João Pessoa. O crime aconteceu no condomínio onde a suspeita mora, no bairro do Geisel. Segundo a Polícia Civil, a própria mulher foi para a Central de Polícia, que fica no mesmo bairro, e confessou o crime.
De acordo com o delegado Bruno Germano, a mulher chegou na Central com as mãos ensanguentadas e contou que havia esfaqueado a própria filha, Julia.
“Isso causou surpresa a todos nós e logo determinei que detivessem a jovem e fossem até o local onde ela apontava que a bebê estava. Várias viaturas foram no local e confirmaram o crime, a criança de 1 ano estava dentro de um berço e golpeada por vários golpes de faca”, disse.
Ainda segundo o delegado, o crime aconteceu após uma discussão da mãe com o pai da bebê, de quem estava em processo de separação.
“Ela alegou que hoje de manhã teve uma confusão com o marido, e que ele disse que queria se separar, que a relação não estava dando mais certo. Ele teria dito que a criança ia ficar com ela, mas ele ia procurar a Justiça para detalhar a guarda compartilhada, ajuda financeira e sentimental para ficar com a filha”, contou o delegado.
Bruno explicou ainda que após a discussão, o pai foi trabalhar, e em seguida ela cometeu o crime. “Ela alegou que, na cabeça dela, vinha percebendo que a família do marido queria tomar a criança e, em um surto, por esse motivo banal, golpeou a criança. Em seguida, ficou nervosa, viu a besteira enorme que fez e veio à nossa base para se entregar”, relatou.
Até as 12h50, a jovem permanecia detida na Central de Polícia Civil, sendo ouvida pelo delegado. No condomínio onde aconteceu o crime, outra equipe da Polícia Civil e da Polícia Científica seguia realizando uma perícia.
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