Gestores de Roraima podem solicitar investimentos na área da saúde do novo PAC


Ministério da Saúde disponibilizou um manual de orientações para apoio dos gestores locais. Cerca de R$ 9,9 bilhões serão destinados aos projetos nesta primeira etapa. Fachada do Ministério da Saúde, na Esplanada dos Ministérios
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) abriu inscrições para que gestores de Roraima solicitem investimentos em saúde. Os gestores de Estados e municípios podem inscrever as solicitações até o dia 10 de novembro.
As inscrições precisam ser feitas através do site transferegov, do governo federal. Além disso, o Ministério da Saúde disponibilizou um manual de orientações para apoio dos gestores locais, com o passo a passo de inscrição em cada uma das dez estratégias disponíveis.
Cerca de R$ 9,9 bilhões serão destinados aos projetos nesta primeira etapa. No total, 31 bilhões do novo PAC são destinados para Saúde.
Os eixos de investimento são: maternidades, centros de parto normal, policlínicas, novas ambulâncias do SAMU, centrais de Regulação do SAMU, centros Especializados em Reabilitação, oficinas ortopédicas, centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básicas de Saúde e Unidades Odontológicas Móveis.
Os portais eletrônicos do Fundo Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde informarão os canais de atendimento aos gestores sobre a seleção do Novo PAC.
O PAC
A nova versão do PAC foi coordenada pela Casa Civil, que selecionou projetos de infraestrutura nas 27 unidades da federação.
Lula aposta no retorno do programa para incentivar a geração de emprego e renda com grandes obras em diferentes áreas, com empreendimentos executados pelo governo federal e parcerias com o setor privado.
O PAC foi criado em 2007, no segundo mandato de Lula, e mantido até o final da gestão de Dilma Rousseff, em 2016. Nas edições anteriores do programa, o governo gastou R$ 666,5 bilhões, em valores atualizados pela inflação até junho deste ano.
Apesar dos altos valores de investimento, o PAC teve baixa execução de obras. Um relatório do TCU de 2019 aponta que o PAC 1 (2007 a 2010) concluiu somente cerca de 9% das ações previstas no período. Já o PAC 2 (2011 a 2014) entregou 26% das medidas previstas.
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