Posto de saúde fica um mês sem fita para medir glicemia, reclama paciente


Moradora de Itapetininga diz que não achou fita na Vila Belo Horizonte.
Prefeitura afirma que está tudo regularizado e alega confusão no local.

 

Pacientes reclamam que o posto de saúde da Vila Belo Horizonte, em Itapetininga (SP), ficou sem as fitas usadas para medir glicemia por mais de um mês. Joceli Aparecida Campo Quaranta, por exemplo, é diabética e afirma que precisou comprar a fita após não encontrar na unidade. Em janeiro, a reportagem da TV TEM mostrou o drama dos diabéticos na cidade. Na época da reclamação, a prefeitura afirmou que até março o problema seria resolvido.

Joceli Quaranta pede fita e ouve negativa; prefeitura
diz que tem (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Nesta quarta-feira (15), Joceli ligou para o posto de saúde junto com a reportagem da TV TEM e foi informada por uma funcionária que a fita estava prevista para chegar só no período da tarde (Veja o vídeo acima). “Cheguei e perguntei se tinha fitinha e falaram que não. Deram o prazo de uns 15 dias, que era para ter paciência e esperar. Mas se abaixar muito posso entrar em coma e se subir posso ter uma parada cardíaca”, reclama Joceli, que precisou comprar as fitas com dinheiro próprio.

A Secretaria de Saúde de Itapetininga afirma que todos os postos estão com a distribuição normalizada inclusive o da Vila Belo Horizonte. A Secretaria justifica que na verdade uma confusão por causa da troca de turno de funcionários na manhã desta quarta-feira, quando Joceli ligou para a unidade, e que os trabalhadores não sabiam da chegada do material na tarde de terça-feira (14).

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Ainda segundo a Secretaria, três mil fitas foram entregues na unidade da Vila. Além dela, outras 20 unidades de saúde básica receberam os materiais. Ainda de acordo com a pasta, mais de 64 mil fitas são distribuídas por mês.

A reportagem da TV TEM encontrou uma paciente diabética que conseguiu a fita na Unidade Básica de Saúde (UBS) Genefredo Monteiro, no Centro. De acordo com a paciente, a dona de casa Terezinha de Fatima Paulino dos Santos, por dia ela precisa medir três vezes a insulina no sangue. “Peguei um tubinho, porque eles falaram que não podiam dar mais. Isso foi semana passada”, completa.

Fitinhas são usadas para medir o nível de insulina no sangue (Foto: Reprodução/TV TEM)

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