Homem que matou esposa no RJ e assumiu identidade de sobrinho morto é preso no litoral de SP


Ele vivia com o documento do familiar morto e, de acordo com o boletim de ocorrência, chegou a se candidatar a vereador com a identidade. O homem foi capturado após companheira atual denunciá-lo por agressão. João Carlos usou o nome e identidade do sobrinho para concorrer às eleições como vereador em Itanhaém em 2008
Reprodução/DivulgaCand
Um procurado da Justiça do Rio de Janeiro, que usava a identidade do sobrinho morto, foi preso em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, o homem de 60 anos estava foragido pela morte da ex-esposa, em 1995. Ele foi capturado após a atual companheira denunciá-lo por ameaça de morte e agressão.
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Ao ser preso, João Carlos Lopes Santana confessou que vivia normalmente usando o nome Martinho de Amorim Rosário, familiar falecido há mais de 30 anos. De acordo com o registro policial, o homem chegou a registrar dois filhos e concorreu ao cargo de vereador em Itanhaém com a identidade falsa.
De acordo com o BO, a Polícia Militar chegou ao foragido após uma denuncia da atual esposa. Segundo a mulher, ela foi proibida de entrar em casa, no bairro Loty, e acabou ameaçada de morte pelo marido na madrugada da última quarta-feira (30).
Durante o atendimento da ocorrência, a vítima revelou que o companheiro usava o documento falso. Diante disso, os PMs consultaram o Portal Muralha Paulista e confirmaram a condição de procurado do suspeito.
A princípio, João Carlos não assumiu a identidade verdadeira. Ao ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no entanto, começou a chorar e confessou que estava foragido. Ele disse ter fugido para Itanhaém após matar a ex-esposa, momento em que assumiu o documento do sobrinho.
Diante da situação, os policiais prenderam João em flagrante e determinaram o cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro.
Caso foi apresentado na Delegacia de Polícia Seccional de Itanhaém
Divulgação
O caso foi registrado no plantão policial como falsidade ideológica, lesão corporal contra a mulher, captura de procurado e ameaça.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) para mais detalhes sobre o cumprimento do mandado, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
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