Câmara discute situação do Instituto Médico Legal de Itapetininga


Vereadores solicitaram em requerimento que IML funcione 24 horas.
Moradores reclamam da demora para a liberação dos corpos.

 

Vereadores de Itapetiningax (SP) discutiram, durante sessão na Câmara realizada nesta segunda-feira (13), a situação do Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

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Em um um requerimento, os parlamentares pediram explicações ao IML sobre o número atual de funcionários e quantos seriam necessários para que o Instituto funcione 24 horas todos os dias da semana. O documento foi lido no plenário e os vereadores aguardam as respostas do governo do estado.
A falta de profissionais é a principal reclamação das famílias que alegam que esperaram horas para a liberação dos corpos. O último caso aconteceu no dia 7 deste mês. A família de um jovem de 18 anos afirma que esperou por 15 horas para a liberação do corpo do rapaz, que morreu após sofrer um acidente de moto.
Em 2016 três casos deste tipo foram registrados. Em janeiro de 2016, o dono de uma funerária chegou a dormir no carro, junto com um corpo dentro de um caixão na traseira do veículo por medo de furtos.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirma que possui quatro médicos legistas, três atendentes de necrotério e dois auxiliares de necrópsia, número de funcionários adequado ao atendimento 24 horas da unidade. Diz ainda que um terceiro auxiliar de necrópsia está sendo destacado para a unidade. A secretaria afirma também que a Corregedoria da Polícia Civil vai apurar as falhas ocorridas em 6 de março.

Durvalino Souto afirma que esperou 15h para IML liberar neto e iniciar velório (Foto: Reprodução/ TV TEM)

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