Laudo descarta febre amarela em macaco achado morto em Itapetininga


Animal foi encontrado por moradores em uma estrada na zona rural.
Secretaria de Saúde afirma que ainda aguarda segundo laudo.
Animal foi encontrado morto por moradores em Itapetininga (Foto: Arquivo Pessoal/ Antônio Carlos Pedote)

A Secretaria de Saúde de Itapetininga (SP) e os departamentos municipais de Vigilância Epidemiológica e de Controle de Zoonoses informaram nesta terça-feira (14) que o resultado do exame de febre amarela realizado em um macaco achado morto no Bairro Rio Acima, zona rural, deu negativo para a doença. O exame foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz de Sorocaba (SP) no final de fevereiro.

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Ainda segundo a Secretaria de Saúde, apesar do primeiro exame ter dado negativo para febre amarela, o órgão ainda aguarda o laudo do exame realizado pelo Instituto Pasteur. O resultado deve sair nos próximos dias.

Febre amarela em Itapetininga
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, em 2009 houve outro caso de macaco encontrado morto. Na ocasião foi comprovado que a causa era febre amarela. Porém nenhum caso foi registrado em humanos desde então. Este ano, o município entrou na lista de cidades com recomendação da vacina depois de um surto no país com pelo menos 292 casos e 79 mortes, divulgou o Ministério da Saúde em 21 de fevereiro.

Os macacos estão ligados diretamente com a transmissão da doença aos humanos. O ciclo envolve também mosquitos. Em áreas de mata, os primatas costumam ser os hospedeiros do vírus que contamina então os mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Porém, caso alguma pessoa infectada se desloque para a cidade, poderá transmitir o vírus após a picada do mosquito Aedes aegypti, bem adaptado ao ambiente urbano e também vetor da dengue, zika e chikungunya.

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