Calamidade causada pela seca de rio em Espigão, RO, também é aprovada na ALE; cidade tem falta de água à população e peixes mortos


Município está passando por uma intensa e histórica estiagem. Com decreto de calamidade pública, prefeitura pode adotar ações mais rápidas, com dispensa de licitação. Rio Palmeira secou em Espigão D’Oeste devido à estiagem
Caerd/Reprodução
Em uma sessão extraordinária nesta sexta-feira (27), a Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE-RO) aprovou o projeto de Decreto Legislativo que reconhece o estado de calamidade de Espigão D’Oeste (RO). O município está passando por uma intensa e histórica estiagem.
Com a aprovação do projeto em plenário da Casa de Leis, a pedido da prefeitura, Espigão D’Oeste pode agora viabilizar ações necessárias para enfrentar e mitigar as consequências da falta de água, inclusive fazer contratações com dispensa de licitação.
Com a estiagem severa, o transporte fluvial é inexistente e o que antes era o leito do rio, se transformou em bancos de areia. A seca também afetou o abastecimento de água da população, que tem sido atendida com ‘caminhões pipas’ porque o rio Palmeiras secou. Esse era o único canal hídrico usado no fornecimento de água aos moradores.
Com a estiagem severa, o transporte fluvial é inexistente e o que antes era o leito do rio, se transformou em bancos de areia. Imagens feitas em Espigão D’Oeste mostram que os peixes estão morrendo.
Moradores encontram peixes mortos após seca de rio em Espigão d’Oeste, RO
Na terça-feira (24), a prefeitura já havia declarado estado de calamidade pública e diz que manterá a medida até que as chuvas voltem, pois com isso há possível restabelecimento no fornecimento de água tratada.
Uma força tarefa foi iniciada para garantir a distribuição de água nos pontos mais altos da cidade. O desabastecimento está comprometendo as atividades de empresas que precisam do recursos para realizar as atividades operacionais
Ao g1, a prefeitura do município esclareceu que embora não haja nenhuma comunidade isolada, “a cidade encontra-se sem nenhum tipo de transporte fluvial”.
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